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‘Discriminação’, diz Queiroga sobre passaporte da vacina

Ministro criticou exigência do comprovante de imunização para entrada no país

Pierre Borges - 09/12/2021 14h32 | atualizado em 09/12/2021 14h41

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Foto: Isac Nóbrega/PR

Nesta quinta-feira (9), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que não haja “discriminação” entre pessoas vacinadas contra a Covid-19 e aquelas que optaram por não se vacinar. A declaração foi feita após o chefe da pasta ser questionado sobre a exigência do chamado passaporte da vacina para a entrada no país.

– As pessoas não podem ser discriminadas, entre vacinadas e não vacinadas. É por isso que a portaria estabelece alternativas para quem livremente optou por aderir a uma política ou outra – disse o ministro.

Há poucos dias, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) uma portaria decretando que a entrada no Brasil deverá ser seguida de quarentena de cinco dias para pessoas não vacinadas. De acordo com o texto, também será exigido um exame RT-PCR negativo para que o período de quarentena possa ser encerrado.

A medida entrará em vigor a partir do próximo sábado (11) e também prevê a exigência de teste negativo para a Covi-19 antes do embarque para todas as pessoas, vacinadas ou não. No entanto, pessoas vacinadas não precisarão cumprir quarentena.

De acordo com Queiroga, a medida foi uma decisão conjunta entre diferentes ministérios, áreas técnicas e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como todas as iniciativas de combate à pandemia.

– O importante é o resultado. Então, de acordo com os resultados epidemiológicos, essas medidas podem ser até mesmo flexibilizadas. É o que nós queremos, é acabar a pandemia. É um esforço mundial – afirmou.

Queiroga negou que Bolsonaro esteja se opondo ao Ministério da Saúde, “aliás, essas ações vêm do presidente Bolsonaro. O presidente, desde o começo desta pandemia, disse que era necessário conciliar o problema sanitário à questão da nossa economia”, disse Queiroga.

Nesta quarta-feira (8), o presidente disse que “jamais” vai exigir o passaporte da vacina para a população e comparou a medida a uma “coleira”.

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