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Dino sabia do risco de atos hostis depredarem sedes dos Poderes

Ao então governador do DF, Ibaneis Rocha, Dino disse que estava ciente, por informação da Polícia Federal

Marcos Melo - 13/01/2023 21h26 | atualizado em 16/01/2023 13h08

Flávio Dino Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, tomou ciência do risco de atos radicais resultarem em depredações às sedes do Três Poderes nas manifestações extremistas que ocorreram no último domingo (8), no Distrito Federal.

Em documento enviado na véspera do evento ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro de Lula disse que havia ficado ciente, por meio da Polícia Federal, que haveria “intensa movimentação de pessoas que, inconformadas com o resultado das Eleições 2022”, articulavam caravanas de ônibus se deslocando até Brasília.

– Segundo relatado, o referido movimento teria a intenção de promover ações hostis e danos contra os prédios públicos dos Ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e, possivelmente, de outros órgãos como o Tribunal Superior eleitoral – relata o ofício.

Em razão desse aviso antevendo um cenário preocupante, Dino solicitou a Ibaneis que bloqueasse a “circulação de ônibus de turismo no perímetro compreendido entre a torre de TV e a Praça dos Três Poderes nos dias 8 e 9 de janeiro e garantiu que seu ministério permaneceria “monitorando o referido movimento”, encontrando-se “à disposição para emprego imediato em caso de necessidade”.

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