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Dino reclama de CPI sobre atos de 8 de janeiro: ‘Pode atrapalhar’

Ministro defendeu "outras prioridades" para o governo

Pleno.News - 07/04/2023 11h47 | atualizado em 10/04/2023 16h12

Ministro da Justiça, Flávio Dino Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos de 8 de janeiro em Brasília “atrapalharia as investigações sobre o próprio caso, além de tirar o foco da tramitação de outras pautas mais importantes no Congresso”, afirmou nesta sexta-feira (7), o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Ele defendeu que a prioridade para o governo no Congresso é o avanço da reforma tributária e do arcabouço fiscal, classificados como “vitais para retomada dos investimentos, geração de emprego e crescimento”.

– O governo não tem nada a temer. O que nós temos é responsabilidade para entender que uma CPI neste instante pode atrapalhar as investigações, proteger terroristas e atrapalhar a pauta que interessa o país – declarou o ministro, em entrevista à GloboNews.

Ainda para justificar que não seja dada a abertura da CPI, Dino acrescentou que já existem 1,2 mil ações criminais contra os autores dos atos radicais.

– No que uma CPI nesta altura vai contribuir se as pessoas já estão sendo até mesmo processadas? – questionou.

O ministro disse ainda que acredita na responsabilização de pessoas que ainda não foram alcançadas pelas investigações. Até aqui, já foram identificados executores, organizadores e financiadores.

– Personagens ocultos ainda aparecerão – afirmou.

– São os articuladores políticos disso tudo – completou Dino.

*AE

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