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Ministro da Justiça, entretanto, não especificou quais ações devem ser tomadas pelos investigadores

Thamirys Andrade - 18/01/2023 12h55 | atualizado em 18/01/2023 13h13

Flávio Dino, ministro da Justiça Foto: EFE/ Andre Borges

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que o Ministério Público (MP) deve pedir atos de investigação contra Jair Bolsonaro (PL) quando o ex-presidente retornar ao Brasil. Entretanto, o ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não chegou a detalhar quais medidas os investigadores devem tomar contra o ex-chefe do Executivo.

– O ex-presidente da República é oficialmente investigado, a pedido do Ministério Público. Isso é um fato novo. Na sexta-feira, o Ministério Público pediu, e o ministro Alexandre de Moraes deferiu a inclusão de Bolsonaro no inquérito que tramita no Supremo. Então, é claro, que nessa eventual chegada que vai ocorrer [de Bolsonaro ao Brasil], imagino que o Ministério Público vai pedir atos de investigação – argumentou ele, em entrevista ao portal MyNews.

Na sequência, Dino acusou Bolsonaro de visar “destruir a democracia” do país.

– Quais são esses atos, como vão ocorrer, se ele vai ser ouvido, eu não tenho ideia, mas nós temos um ex-presidente da República que é formalmente investigado por querer destruir a democracia brasileira – acrescentou.

O ex-chefe do Executivo, que se encontra em viagem aos Estados Unidos desde o fim do ano passado, foi incluído no inquérito que trata da autoria e responsabilidade dos atos que depredaram prédios dos Três Poderes, no Distrito Federal, no último dia 8. Para o ministro Alexandre de Moraes, há elementos suficientes para se instaurar uma investigação contra o ex-presidente.

O advogado do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso preventivamente por suposta omissão nos atos, descartou a possibilidade de seu cliente fazer uma delação premiada contra Bolsonaro no caso. Em entrevista à CNN, Roca disse que não há nada para ser denunciado.

– Não há a menor possibilidade de delação premiada pelo fato de que não há o que ser delatado – assinalou.

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