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Dino: Plano do PCC contra Moro incluía bunker para sequestros

Polícia encontrou compartimentos falsos sendo preparados em casas com paredes falsas

Thamirys Andrade - 22/03/2023 16h56 | atualizado em 22/03/2023 18h43

Ministro da Justiça, Flávio Dino Foto: MJSP/Isaac Amorim

O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou, nesta quarta-feira (22), que o grupo do PCC que planejava ataques a diversas autoridades, incluindo ao senador Sergio Moro (União Brasil – PR), contava com bunkers para sequestros e armazenamento de armas.

O caso está sob investigação há 45 dias, quando o ministro tomou conhecimento dos planos da facção por meio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

– Tivemos, há aproximadamente 45 dias, a informação de que um agrupamento criminoso visava planejar e executar atentados violentos contra várias autoridades. Isso chegou originalmente até mim por intermédio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Determinei então que a PF estivesse mobilizada – declarou Dino a jornalistas em São Paulo.

O ministro afirma que os bunkers em questão estavam instalados em casas e contavam com paredes falsas.

– Os cenários ainda estão em análise pela PF, mas havia a ideia de extorsão, mediante sequestro e chantagem, e de homicídio. Não temos ainda a definição completa. A PF identificou compartimentos falsos sendo preparados em casas, com paredes falsas, que poderiam ser para armazenar armamento, droga ou para guardar pessoas – detalhou.

A PF só vai concluir a apuração em algumas semanas, segundo estimativa de Dino.

O ministro ainda aproveitou para rechaçar a “politização” do caso, em referência a associação entre o PCC e as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Moro proferidas nesta terça-feira (21). Em entrevista ao site Brasil 247, Lula havia dito que, durante seu período na prisão, sentia que só ficaria bem novamente caso se vingasse do ex-juiz que o condenou.

– Quem, neste momento, faz politização indevida está ajudando a quadrilha. Estamos vendo em redes sociais a narrativa escandalosamente falsa de que haveria relação entre declarações do presidente Lula, e até mesmo minhas, com esses planejamentos. Isso é um disparate, uma violência. Eu reitero e continuarei fazendo críticas à atuação do então juiz Sergio Moro. Essas declarações não me impedem, nem à PF, de proteger uma pessoa crítica e de oposição ao nosso governo – concluiu.

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