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Dino: Caso diálogo não funcione, retirada do QG será compulsória

Na avaliação de futuro ministro da Justiça, haverá desocupação voluntária

Pleno.News - 27/12/2022 15h41 | atualizado em 27/12/2022 16h39

Flávio Dino Foto: EFE/ Andre Borges

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que todas as indicações neste momento vão no sentido de que haverá uma desocupação voluntária dos acampamentos em frente a quartéis nos próximos dias. Contudo, sinalizou que, caso não seja possível uma desmobilização via diálogo, não está descartado que sejam adotadas medidas para uma desocupação compulsória.

– Temos uma outra possibilidade, que é uma segunda possibilidade. Ou seja, apenas esgotada a primeira, que é essa do diálogo, haverá a segunda possibilidade que é uma desocupação compulsória – declarou.

O ministro afirmou que irá aguardar para saber o desenrolar da situação para analisar uma decisão na próxima quinta-feira (29). Segundo o futuro ministro, a equipe conduz a situação em uma dupla linha de trabalho.

– Nós temos uma linha do diálogo, que é conduzida pelo governo do Distrito Federal e pelo ministro José Múcio, que lidera esse trabalho, e há progressivamente passos que estão sendo dados a partir do convencimento das próprias Forças Armadas que aquilo ali constitui um risco às próprias instalações militares – disse.

Questionado sobre recentes ocorrências registradas em Brasília, Dino indicou que, a princípio, não há conexão entre os materiais explosivos encontrados com pequenos grupos que, segundo ele, planejavam ou desejavam realizar “atos terroristas”.

– As investigações prosseguem e estão sendo bem-sucedidas. E afirmo: todas as pessoas, rigorosamente todas, que participaram, planejaram, forneceram equipamentos, forneceram armamentos, todas cometeram crimes previstos em lei e, por isso, serão encaminhadas ao Poder Judiciário – concluiu.

*AE

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