Ana Luiza Menezes - 18/09/2019 16h15 | atualizado em 18/09/2019 16h17

Na terça-feira (17), a ex-presidente petista Dilma Rousseff participou de uma conferência na Universidade Sorbonne, em Paris, França, onde fez várias críticas ao atual presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em sua avaliação, o chefe do Executivo tem uma postura neofacista e neoliberalista.

– Bolsonaro é neo porque ele não é nacionalista, ele bate continência para os Estados Unidos – disparou.

Rousseff reclamou do impeachment que sofreu e chamou a elite brasileira de golpista. Ela disse ainda que ao apoiar Bolsonaro, vários grupos pensaram que seria possível controlar o mandatário.

– O golpe de 2016, a prisão do Lula e a destruição dos partidos de centro e de direita. Tudo isso com o apoio da mídia, das Forças Armadas, do mercado e de setores políticos, que achavam que seria possível controlá-lo – falou.

Segundo Dilma, o presidente “não tem chip de moderação” e, por isso, “atacou” figuras como a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, e a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet.

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