Thamirys Andrade - 24/10/2025 13h36 | atualizado em 24/10/2025 14h03

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) chorou ao manifestar ter “orgulho” de ser parte do “maior Poder Judiciário do mundo, a Corte Constitucional que mais julga” no planeta. A fala ocorreu durante sessão realizada nesta quinta-feira (23).

Na oportunidade, o magistrado elogiou seus colegas, a quem chamou de “maiores e melhores juristas e magistrados da nação brasileira”. Também afirmou sentir-se honrado por ser presidido pelo ministro Edson Fachin.

– Eu aprendi na vida que nós não podemos deixar a emoção envelhecer. Então, eu peço a palavra para, emocionado, dizer que eu me orgulho de ser juiz desta Corte constitucional (…) e de ter os colegas e a colega que nós temos. E nesse sentido, eu cumprimento a todos na pessoa da única mulher que compõe esse colegiado, a ministra Cármen Lúcia, que é minha amiga de longa data, assim como sou de todos – iniciou.

– E dizer, senhor presidente, da honra que tenho de por ora ser presidido por vossa excelência. Um homem do interior como eu, um homem que laborou na vida pelo estudo e pelo trabalho. E que galgou estar nesta, que é a cadeira de presidente do maior Judiciário do mundo. A Corte constitucional que mais julga no mundo. O Judiciário mais produtivo de todo o mundo. Orgulho, senhor presidente, de estar ao lado de colegas que têm a estatura de serem os maiores e os melhores juristas e magistrados da nação brasileira – acrescentou.

Na sequência, Toffoli exaltou a dimensão simbólica que representa para ele ocupar o cargo de ministro do STF:

– Só nós, que sentamos nas nossas cadeiras, temos a dimensão dela. E é com muito orgulho que agora me emociono lembrando do meu predecessor, o ministro Sepúlveda Pertence. Espero que tenha honrado e quero continuar honrando a justiça, a magistratura e a nação brasileira. Tenho muito orgulho de ser um brasileiro. A nação mais abençoada do mundo – concluiu.

Assista:

Como mostrou o Pleno.News, outro magistrado que se emocionou durante sessão do STF recentemente foi o decano Gilmar Mendes. Durante despedida do ministro aposentado Luís Roberto Barroso no fim do mês de setembro, Gilmar se comoveu ao falar sobre a administração do colega à frente da presidência da Corte e sobre o julgamento do suposto plano de golpe de Estado.

– Como é Vossa Excelência a conduzir o tribunal em meio a uma ofensiva sem precedentes, com o escopo de desacreditar a Justiça brasileira, de vergar este Supremo aos interesses de um grupelho político e de submeter a soberania nacional às conveniências ideológicas de outras nações. Situação insólita, que exigiu coragem, equilíbrio e serenidade. Vossa Excelência soube responder a essas investidas com firmeza inabalável, mas também com elegância, cordialidade e a urbanidade que o caracteriza e sempre pautaram a sua vida pública – disse o decano.