Pleno.News - 28/10/2020 09h42

Eleito à Presidência da República, no segundo das eleições de 28 de outubro de 2018, com 57.797.847 de votos, Jair Bolsonaro se tornou o 38º presidente do Brasil ao derrotar o petista Fernando Haddad. Nesta quarta-feira (28) se completam dois anos desse dia.

Com 55,13% dos votos, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, derrotou Haddad, que terminou com 44,87% dos votos válidos. Bolsonaro votou no início do dia na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava acompanhado da esposa, Michelle Bolsonaro, e do filho Carlos Bolsonaro.

Após ter sofrido um atentado a faca durante a campanha, o presidente teve sua segurança reforçada. Assim, no dia da votação, estava com colete à prova de balas e com um forte esquema de segurança. O Exército também estava acompanhando, o que não é comum.

O presidente ficou sabendo do resultado em sua casa no Rio de Janeiro, de onde acompanhou a votação com sua família, equipe e amigos. Ele fez um pronunciamento em transmissão ao vivo pela internet logo depois e exaltou a Deus, a Constituição e a Bíblia.

TRAJETÓRIA NO GOVERNO
Em 1º de janeiro de 2019, Jair Bolsonaro subiu a rampa do Palácio do Planalto para receber a faixa de Michel Temer, e sacramentar, assim, sua eleição como o 38º presidente do Brasil. Já no seu segundo dia do mandato, Bolsonaro empossou seus ministros, entre ele Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Paulo Guedes (Economia).

Ao logo de 2019, Bolsonaro precisou passar por outras cirurgias em consequência da facada que levou durante as eleições de 2018, teve encontros com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e tirou muitas fotos com seus apoiadores.

ANTES DA PRESIDÊNCIA
Jair Bolsonaro entrou para a vida pública em 1988, quando foi eleito vereador do Rio de Janeiro pelo extinto PDC. Foi o candidato mais votado na época com o apoio de 464 mil eleitores. Depois do PDC, ele transitou pelo PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.

Em meio à crise instaurada na sigla, Bolsonaro chegou a declarar que pode se tornar “um presidente sem partido”. Entretanto, ela visa criar o Partido da Defesa Nacional (PDN) após tudo se pacificar no PSL.

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