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Descontrolado, Doria chama Bolsonaro de “líder psicopata”

Governador de SP concedeu entrevista à CNN Internacional

Gabriela Doria - 22/03/2021 17h18 | atualizado em 22/03/2021 17h29

Governador de São Paulo, João Doria, disparou novos ataques contra Jair Bolsonaro Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

Em mais uma declaração ofensiva contra Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, chamou o presidente de “líder psicopata”. A declaração foi feita nesta segunda-feira (22), em entrevista à rede CNN Internacional.

– Estamos em um daqueles momentos trágicos da história em que milhões de pessoas pagam um preço alto por ter um líder despreparado e psicopata no comando de uma nação – disse Doria.

O empresário tucano ainda culpou Bolsonaro pelo alto número de vítimas da Covid-19 no Brasil. Segundo Doria, se o presidente “tivesse agido com a responsabilidade que o cargo lhe confere”, muitas vidas teriam sido poupadas. O governador avaliou ainda que o maior erro do presidente foi ter travado “uma disputa política com os governadores que estão tentando proteger a população”.

– O que o presidente Bolsonaro tem feito por nós? Nada no momento. Estamos isolados no mundo – disse Doria.

VICE-GOVERNADOR DE SP REBATE ATAQUES
O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), prestou solidariedade nesta segunda-feira (22) ao governador João Doria (PSDB) pelos “ataques” sofridos pelo tucano neste final de semana devido às medidas restritivas adotadas para conter a disseminação da Covid-19 no estado.

Garcia classificou os responsáveis pelo movimento como pessoas “insensatas, insanas” e que o movimento “repugnante” causa revolta à equipe de trabalho que acompanha a gestão do governador.

Ao longo do sábado (20) e do domingo (21), manifestantes se reuniram próximos à casa do governador. Pelo Twitter, internautas pediram o afastamento de Doria, medida que não deve prosperar na Assembleia Legislativa do estado (Alesp).

O governador, em nota, afirmou que “a adoção de medidas emergenciais para evitar o colapso na saúde de São Paulo elevaram o ódio e o desespero dos radicais negacionistas”.

Segundo Doria, os negacionistas são pessoas “sem limites, guiadas por uma cegueira destrutiva, pelo ódio, pelo fanatismo sem precedentes” que “integram grupos cada vez menores, mas perigosamente violentos”.

O texto afirma também que “impedir alguém de permanecer em segurança, na sua própria casa, é o crime pelo qual os radicais do momento responderão, na Justiça, com os instrumentos do estado democrático de direito”.

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