Deputados trocam farpas em votação do Escola sem Partido
Durante a reunião, Marco Feliciano declarou ser contra a diarreia verbal da esquerda
Pleno.News - 22/11/2018 19h59

A reunião para votação do projeto Escola sem Partido, nesta quinta-feira (22), foi adiada pela quarta vez. A mudança teria sido causada após o pedido de vista conjunta, ou seja, a revisão do projeto de lei já aprovado em Alagoas. A proposta será discutida na próxima semana, mas é provável que a data coincida com o julgamento de constitucionalidade da versão estadual do mesmo PL pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a discussão, parlamentares favoráveis ao projeto, que impõe regras sobre a abordagem de assuntos como educação sexual e de gênero, diziam não temer que o Escola sem Partido seja discutido no plenário da Câmara. A deputada Érika Kokay (PT-DF), uma das representantes da oposição, afirmou que utilizará as ferramentas regimentais para obstruir o andamento do projeto na comissão. Ela alega a existência de um festival de irregularidades e que levará as reclamações à Mesa Diretora da Câmara.
Considerado um retrocesso civilizatório pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), o deputado Marco Feliciano (PODE-SP) se declarou “contra a ditadura de esquerda e a diarreia verbal” feita por Ivan. O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), colega de bancada de Ivan, retrucou exigindo respeito por parte de Feliciano e o chamou de moleque.
O presidente da comissão, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), deve convocar as duas reuniões para a terça e quarta-feira da próxima semana. Espera-se que a discussão final e a votação do relatório ocorram na próxima na quinta (29).
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