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Deputados querem que Dino vá à Câmara explicar ida à favela

Chegada do ministro ao Complexo da Maré com apenas dois carros chamou a atenção

Paulo Moura - 16/03/2023 09h05 | atualizado em 16/03/2023 11h20

Flávio Dino durante agenda no Complexo da Maré Foto: MJSP/Tom Costa

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, nesta quarta-feira (15), que pretende convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança Pública da Câmara sobre a visita dele ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, na última segunda (13). A declaração foi feita por meio das redes sociais.

– Vamos convocá-lo na Com. [Comissão de] Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo! – escreveu o parlamentar no Twitter.

Eduardo ainda compartilhou um vídeo do momento da chegada de Dino ao Complexo da Maré que mostra que o ministro não teve dificuldade para entrar na comunidade. O chefe da pasta de Justiça e Segurança Pública, junto de seus auxiliares, estavam em apenas duas viaturas oficiais.

– Flávio Dino, o ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas dois carros e sem trocar tiros – ironizou Eduardo.

A possível convocação de Dino para prestar esclarecimento na Câmara recebeu o apoio de outros parlamentares que fazem oposição ao governo federal. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ), por exemplo, afirmou que a entrada do ministro na favela sem qualquer dificuldade é algo “estarrecedor”.

– A entrada do ministro no Complexo da Maré, sem qualquer proteção policial, utilizando apenas dois veículos, sem qualquer respaldo de segurança institucional, sugere entabulação entre o governo e a facção criminosa, situação que precisa urgentemente ser esclarecida – afirmou.

O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) foi outro congressista a endossar a ida de Dino para se explicar à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

– O ministro entrou sem segurança em uma das comunidades mais armadas e violentas do Brasil e as pautas abordadas não foram questões como desarmamento ou recadastramento de armas. Foram discutidas, sim, as mortes ocasionadas pelas ações policiais. Por qual motivo não foi discutida a morte de policiais? – indagou.

O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), por sua vez, também manifestou apoio à convocação e disse que o ministro “vai ter que explicar o nível de envolvimento que ele, o chefe dele e o PT têm com o Comando Vermelho no Rio de Janeiro”.

– Eles vão ter que explicar, porque não é possível nós tolerarmos imagens como essa – completou.

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