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Deputados acionam o STF contra a CPMI das Fake News

Grupo aliado de Bolsonaro pediu a troca do presidente do colegiado, senador Angelo Coronel, e anulação de reuniões

Henrique Gimenes - 06/05/2020 14h35 | atualizado em 06/05/2020 15h58

Deputada federal Bia Kicis Foto: Reprodução

Nesta semana, um grupo formado por oito parlamentares apresentaram, ao Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança pedindo a suspensão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. Eles querem a anulação de depoimentos, reuniões, atos e ainda a troca do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

O mandado foi protocolado pelos deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Alê Silva (PSL-MG), Carlos Jordy (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Bibo Nunes (PSL-RS), Aline Sleutjes (PSL-PR), General Gião (PSL-RN) e Carla Zambelli (PSL-SP).

Os parlamentares afirmam que a CPMI mudou seu objetivo principal e que o senador Angelo Coronel é parcial. Eles consideram que as reuniões do colegiado se tornaram “verdadeiras tentativas de deslegitimar não apenas o processo eleitoral dos membros do Partido Social Liberal, incluindo-se o Sr. presidente da República, mas também sua atuação em clara oposição ao pleito de 2018”.

Para o grupo, as reuniões passaram a ter “o objetivo precípuo de prejudicar a atuação política de membros do Poder Legislativo que se colocaram como aliados ao atual governo de situação”.

Sobre o presidente da CPI, os parlamentares afirmam que ele não possui “condições técnicas, éticas, morais ou, mesmo, discernimento intelectual para conduzir os trabalhos do Colegiado que hoje preside”.

Por fim, os deputados apontaram que o “que se busca no presente mandamus não é anular a Comissão, mas sim, a substituição do seu Presidente e de sua Relatora, em vista dos atos que praticaram com evidente falta de isenção e, até mesmo de forma contrária ao objeto da CPMI“.

Na última semana, o ministro Gilmar Mendes já havia negado um pedido feito pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra a prorrogação do prazo de trabalho da CPMI.fake ne

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