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Deputado Rui Falcão admite que PT fez disparos em massa

Parlamentar disse que o partido fez três envios durante o pleito de 2018

Paulo Moura - 20/02/2020 09h43

Deputado Rui Falcão Foto: Câmara dos Deputados/Pablo Valadares

Após a revelação feita pelo ex-funcionário da Yacows, Hans River, de que a campanha de Fernando Haddad (PT) fez uso do envio de disparos de mensagens em massa nas últimas eleições, o deputado Rui Falcão, que acusou Hans de ser mentiroso, não teve como recuar e assumiu que o partido realmente utilizou o artifício no pleito de 2018. Falcão ficou encurralado após o sócio-proprietário da Yacows, Lindolfo Neto, confirmar que trabalhou para a legenda petista.

Durante uma sessão da CPMI das Fake News nesta quarta-feira (19), Falcão afirmou que a empresa M. Romano foi a responsável pela comunicação da campanha de Haddad. A Romano, por sua vez, teria subcontratado a Um por Todos, que então subcontratou a Yacows, para três disparos de mensagens.

A mudança do discurso também trouxe uma nova estratégia de defesa. Segundo o parlamentar, os envios foram feitos dentro da legalidade. O primeiro, no dia 15 de agosto, teria noticiado que Lula era o candidato do PT, com 100.343 envios. Já a segunda, em 11 de setembro, foi sobre a mudança para Fernando Haddad, com 99.970 envios, e a última, com 299.868 envios, traria o título “Lula tem um pedido especial para você”.

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