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Deputado do PSOL afirma que “Bolsonaro está para morrer”

Edmilson Rodrigues disse que presidente foi obrigado a assumir do hospital por desconfianças com seu vice, Hamilton Mourão

Henrique Gimenes - 08/02/2019 18h53 | atualizado em 09/02/2019 14h31

Jair Bolsonaro se recupera de cirurgia Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (7), o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) concedeu uma entrevista à TV Câmara e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “está para morrer” e que pessoas próximas dele o obrigaram a assumir o cargo por desconfianças com o vice, Hamilton Mourão. A declaração foi dada após ser questionada sobre a estratégia do governo para a reforma da Previdência.

– Olha, eu acho que o governo deve definir a sua estratégia, mas não se entende. Nem vice (…) O presidente está para morrer, mas a sua assessoria mais direta praticamente o obrigou, o constrangeu a reassumir o cargo, porque ele não tem confiança no vice, que é um general de carreira – afirmou.

A declaração do parlamentar do PSOl repercutiu entre outros políticos. Em suas redes sociais, o deputado estadual Delegado Francischini (PSL-PR) disse que a executiva nacional de seu partido pretende acionar o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Nesta sexta-feira (8), Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) deu uma entrevista ao site O Antagonista e negou ter desejado algum mal a Jair Bolsonaro.

– Eu desejo vida longa para ele. As divergências políticas não devem jamais significar qualquer desejo de mal. Quem me conhece sabe que eu sou um camarada muito dedicado à luta pela vida – apontou.

Ele explicou também que sua declaração se referia à irresponsabilidade com o estado de saúde do presidente.

– O que eu disse na entrevista foi apenas para mostrar o risco e a irresponsabilidade de obrigar o presidente a reassumir [no hospital]. Isso é uma irresponsabilidade, porque você coloca em risco a vida do presidente. E pessoas que deveriam protegê-lo. Porque três, quatro dias, digamos, de restabelecimento não implicariam em uma crise. O vice-presidente não daria nenhum golpe – explicou.

SAÚDE DE BOLSONARO
O último boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein nesta sexta-feira (8) diz que Jair Bolsonaro retirou o dreno colocado no seu abdômen e a sonda nasogástrica. O texto afirma ainda que segue tomando antibióticos para combater uma pneumonia bacteriana.

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