Rafael Ramos - 28/01/2019 13h11 | atualizado em 28/01/2019 15h26

Atual líder da bancada do PT, o deputado federal Paulo Pimenta, foi acusado pelo primo, Antônio Mário Pimenta, de operar um esquema de fraude na fronteira do Rio Grande do Sul. O esquema foi responsável por lesar produtores rurais da cidade de São Borja em R$ 12 milhões. Arrozeiros do município entregaram os cereais para uma arrozeira, mas não receberam o pagamento.

De acordo com o parecer da Procuradoria Geral da República, há indícios de que Paulo Pimenta seja o proprietário da tal empresa de arroz. Em entrevista à RBS TV, o primo do deputado confirmou que chegou a assumir a arrozeira ao ser convencido de que seria um bom negócio. A empresa teria realizado uma negociação de arroz avaliada em R$ 8 milhões. Antônio também alega que um advogado e lobista de Brasília e o ex-diretor de Infraestrutura do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Hideraldo Caron, fariam parte do esquema. Caron é afilhado político de Pimenta.

O petista realizou uma transmissão ao vivo nesta segunda-feira (28) pelo Facebook para esclarecer os fatos. Ele afirma que o caso não passa de um boato de algo ocorrido há dez anos. Paulo Pimenta explica que acionou a Polícia Federal para investigar o esquema que visava prejudicar sua imagem. O deputado federal ainda disse que vai processar o grupo RBS TV, filiado à Rede Globo, que pretende desgastar sua trajetória política.

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