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Questões de exame em escola de Fortaleza forçam alunos a criticar o presidente para conquistar nota positiva

Paulo Moura - 16/08/2021 10h38 | atualizado em 19/08/2021 13h23

Jair Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR

O deputado estadual André Fernandes (Republicanos-CE) denunciou, em suas redes sociais, uma prova escolar aplicada em uma escola municipal em Fortaleza, capital do Ceará, contendo ataques ao presidente Jair Bolsonaro em seu conteúdo. No exame, o professor usa as questões para atacar a condução do chefe do Executivo durante a pandemia de Covid-19.

Com uma cópia da prova nas mãos, o parlamentar mostrou o conteúdo a seus seguidores. De acordo com ele, o exame de Geografia foi formulado/aplicado pelo professor Carlos Vasconcelos com estudantes do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Florival Alves Seraine. Na prova, segundo o deputado, o educador induz os alunos a criticar o presidente da República.

Em uma das questões, por exemplo, o professor pergunta aos alunos quem seria o culpado pelas mortes causadas pela Covid-19 no país e inclui o nome de Bolsonaro como uma das alternativas. Posteriormente, no gabarito, a resposta certa é justamente essa, o que faz com que os estudantes sejam “obrigados” a atacar o presidente para conseguir a nota positiva.

– Algo que deveria ser uma opção, ele colocou como se fosse certeza, e quem não concordar pode até zerar em uma prova dessas – protesta o deputado André Fernandes.

Em outro enunciado, o professor escreve: “O presidente Jair Bolsonaro, mesmo sem ser médico e não tendo nenhuma formação na área de saúde, estava prescrevendo medicação sem nenhuma confirmação de eficácia comprovada para a população brasileira, remédio para o combate ao coronavírus. Quais os nomes destes medicamentos?”.

Indignado com o fato, o deputado estadual informou que vai comunicar o fato à Advocacia-Geral da União (AGU) e denunciará a questão na Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza, para que as providências sejam tomadas sobre o caso.

– Isso aqui que estou em mãos [a prova] é um absurdo, chega inclusive a ser crime – completa o deputado no vídeo.

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