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Deputado faz requerimento para criar CPI das Quentinhas

Coronel Chrisóstomo destacou necessidade de investigar ONGs

Pleno.News - 13/02/2025 14h59 | atualizado em 13/02/2025 19h55

Deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) apresentou, na última segunda-feira (10), um requerimento para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e investigar o programa Cozinha Solidária do governo federal. O objetivo é verificar possíveis fraudes e irregularidades no programa, vinculado ao governo federal, especialmente no que se refere a contratos celebrados com organizações não governamentais (ONGs) ligadas a membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e eventuais desvios de recursos públicos.

A CPI será composta por 27 deputados titulares e 27 suplentes, com um prazo de até 120 dias para a conclusão das investigações. De acordo com Chrisóstomo, 57 parlamentares já assinaram o requerimento. Para que a comissão seja oficialmente instalada, são necessárias 171 assinaturas, conforme os requisitos regimentais.

O pedido de CPI foi apresentado depois da reportagem do jornal O Globo apontar indícios concretos de que os contratos celebrados com ONGs para fornecimento de refeições não foram executados conforme previsto, gerando suspeitas de desvios de recursos públicos, superfaturamento e favorecimento político na destinação de verbas federais.

Coronel Chrisóstomo defende o programa Cozinha Solidária, mas destacou que é preciso fiscalizar e garantir a transparência na aplicação de recursos públicos, especialmente aqueles destinados a programas sociais que devem atender diretamente a população mais vulnerável.

– É preciso investigar essas ONGs que atuam de fachada e fazem farra com o dinheiro público. Cadê as quentinhas invisíveis que não chegaram a quem mais precisa? Para onde foram os R$ 5 milhões enviados às ONGs licitadas pelo governo federal? Não podemos permitir que brinquem com o recurso que pertence ao povo – afirmou.

E acrescentou:

– Muita coincidência as ONGs vencedoras da licitação pertencerem a ex-assessores de parlamentares do PT, que estão sob suspeita de fraudes. Temos motivos suficientes para desconfiar do governo petista que tem um vasto histórico corrupto.

O Programa Cozinha Solidária foi lançado pelo governo federal em novembro de 2024, com o objetivo de fornecer refeições gratuitas para populações em situação de vulnerabilidade social. Para tanto, o governo celebrou contratos milionários com diversas ONGs, às quais ficou atribuída a responsabilidade pela compra de insumos, preparo das refeições e distribuição dos alimentos.

Coronel Chrisóstomo busca apoio ao lado de deputados da oposição como Paulo Bilynskyi (PL-SP), que também protestou na última terça-feira (11), contra as denúncias de irregularidades no programa Cozinha Solidária. A oposição corre para reunir o número de suficientes de assinaturas para iniciar a investigação do programa.

Veja o requerimento clicando aqui.

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