Deputada Tabata Amaral volta a se defender após críticas
Parlamentar negou que tenha "se infiltrado" no PDT
Henrique Gimenes - 29/07/2019 14h48

Nesta segunda-feira (29), a deputada federal Tabata Amaral voltou (SP) a falar sobre sua situação no PDT, seu partido, após ter votado a favor da reforma da Previdência. Em um artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, a parlamentar negou que tenha “se infiltrado” no partido e falou sobre a cartada assinada entre a sigla e o Movimento Acredito, do qual faz parte.
A publicação acontece no mesmo dia em que Tabata apresenta sua defesa ao Conselho de Ética do PDT. Além dela, outros sete deputados foram suspensos das atividades partidárias por terem votado favoravelmente pela reforma da Previdência. O partido havia fechado questão contra a proposta.
Em seu artigo, a parlamentar falou sobre o compromisso assinado entre a legenda e o Acredito.
– Não me infiltrei no PDT, como dizem. Fui acolhida junto com minhas convicções. A carta assinada entre o Acredito e o PDT-SP destacava o compromisso de dar voz ao voto dos integrantes filiados e respeitar a identidade do movimento. Sei que tal documento não se sobrepõe às normas partidárias e não é disso que estou tratando, mas sim do absurdo de carimbar minha expressão como ato de rebeldia, quando exerci o direito de manifestação da minha consciência – explicou.
Tabata disse também que votou pela reforma por entender que ela é necessária.
– O documento assinado não vale nada? O que interessava ali era capturar uma candidata para preencher a cota dos 30% e, de quebra, “conseguir uns 5.000 votos”? Quem foi desleal e em que momento? O meu sim à previdência dialoga com a crença de que reformar nosso sistema pode trazer benefícios aos mais pobres, porque políticas públicas sociais precisam ser sustentáveis – apontou.
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