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Delegado sobre homicídio de Anderson: “Bárbaro, covarde”

Policial esclareceu que motivação foi financeira para a morte do líder religioso

Paulo Moura - 24/08/2020 12h36 | atualizado em 24/08/2020 14h42

Anderson do Carmo e Flordelis Foto: Reprodução

Foi como um crime “bárbaro” e “covarde” que o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, chefe do Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio, classificou, nesta segunda-feira (24), o assassinato do pastor Anderson do Carmo, durante a operação que prendeu cinco filhos da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) por participação no crime.

– Chegamos a 11 pessoas que serão responsabilizadas criminalmente por esse crime. Crime bárbaro, crime covarde. E hoje conseguimos finalizar essa investigação – disse o policial

Flordelis foi indiciada como a mandante do crime que resultou na morte de seu esposo no Badu, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Segundo o delegado, a conclusão da polícia foi de que a motivação da morte teria sido a insatisfação da deputada com a forma como o pastor Anderson lidava com as finanças da família.

– A investigação chegou a essa conclusão: que ela planejou esse assassinato covarde. Motivação é porque ela estava insatisfeita com a forma que o pastor Anderson tocava a vida e fazia a movimentação financeira da família – destacou.

Segundo a Polícia Civil, Flordelis foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. A corporação informou que a DHNSGI encaminhará para a Câmara dos Deputados Federal uma cópia do inquérito com o resultado da investigação, para que sejam adotadas as medidas cabíveis.

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