Ana Luiza Menezes - 23/11/2018 19h04

Nesta sexta-feira (23), a policial federal Erika Mialik Marena se pronunciou sobre a questão da corrupção no Brasil. Ela, que ganhou notoriedade à frente da Operação Lava Jato em Curitiba, foi chamada para fazer parte da equipe do futuro ministro Sergio Moro.

– Espero que a herança da Lava Jato seja o inconformismo com essa situação e que o governo seja comprometido com o combate à corrupção. Ainda há muitas pessoas dispostas a roubar esse país – disse.

Suas declarações foram feitas durante um simpósio sobre combate à corrupção promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Na ocasião, a policial afirmou que muitas pessoas que se envolvem com corrupção pensam que vale a pena se arriscar. Porém, ela ressaltou que “hoje os políticos também vão para a cadeia”.

Para ela, o combate a sensação de impunidade depende do funcionamento livre dos mecanismos de investigação. Erika defende que as instituições funcionem “com liberdade e sem ingerências políticas e partidárias, com um propósito republicano”.

EQUIPE DE MORO
A confirmação do nome de Erika para a chefia do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) aconteceu na última terça-feira (20). Ela vai atuar no órgão da Polícia Federal, que é visto como estratégico no combate a crimes internacionais.

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