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Defesa pede liberdade de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro

Advogado de Câmara diz que teve contato com Mauro Cid, mas que não havia qualquer restrição na época

Pleno.News - 23/06/2025 14h40 | atualizado em 23/06/2025 16h01

Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A defesa do coronel Marcelo Câmara pediu nesta segunda-feira (23) a revogação de sua prisão preventiva. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Eduardo Kuntz afirma que entrou em contato com o tenente-coronel Mauro Cid antes da decisão do ministro Alexandre de Moraes que impediu o coronel de manter contato com outros investigados no inquérito da suposta tentativa de golpe.

– Nas ocasiões em que ocorreram os contatos entre o delator e este advogado (repise-se: por iniciativa exclusiva do coimputado Mauro César Barbosa Cid) não havia nenhuma restrição relacionada à incomunicabilidade das partes, de modo que não há que falar-se em descumprimento de qualquer medida imposta por esta eminente relatoria por parte do agravante – diz um trecho do pedido.

A prisão de Marcelo Câmara foi decretada depois que o advogado entregou ao STF mensagens que afirma ter trocado com Mauro Cid por meio de um perfil no Instagram em nome de “Gabriela” (@gabrielar702).

Para Alexandre de Moraes, o coronel, por meio de seu advogado, tentou obter informações sigilosas sobre a delação premiada de Mauro Cid, o que segundo o ministro pode caracterizar crime de obstrução de investigação. Moraes determinou a instauração de um inquérito. Além de Marcelo Câmara, seu advogado também será alvo da apuração.

Segundo o ministro, Marcelo Câmara também descumpriu a decisão que o proibiu de usar redes sociais “próprias ou por terceira pessoa” e de manter contato com outros investigados, “inclusive por intermédio de terceiros”.

A defesa alega que as conversas são de março de 2024. As medidas cautelares que proibiram Marcelo Câmara de usar redes sociais e conversar com outros investigados foram impostas em maio daquele ano. Kuntz também afirma que Câmara não participou de qualquer contato com Mauro Cid nem tinha conhecimento das conversas.

– O ora agravante em nenhuma oportunidade participou de qualquer contato com o delator, não se podendo atestar, até porque não há nada nos autos que demonstre o contrário, que era do seu conhecimento que o delator havia contatado o seu advogado e tenha se valido de qualquer modo deste contato – completou.

*AE

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