Henrique Gimenes - 20/12/2017 16h21 | atualizado em 20/12/2017 17h02

A defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que se entregou à polícia nesta quarta-feira (20), informou que irá pedir a prisão domiciliar para o parlamentar. Como justificativa para o pedido, os advogados de Maluf informaram que seu estado de saúde é delicado, já que ele sofre de câncer de próstata.

Nesta terça-feira (19), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou recurso apresentado pela defesa do deputado e determinou que sua pena de sete anos, nove meses e 10 dias de prisão fosse cumprida imediatamente. A condenação veio após julgamento do STF em maio. O parlamentar é acusado do crime de lavagem de dinheiro.

Segundo um dos advogados do deputado, Ricardo Tosto, o pedido de prisão domiciliar deverá ser até o julgamento do recurso. A defesa de Paulo Maluf informou que irá recorrer à presidência do Supremo Tribunal Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) acusou o deputado de ter usado contas no exterior para lavar recursos desviados da Prefeitura de São Paulo entre 1993 e 1996, período em que foi prefeito da cidade. Os recursos teriam vindo da construção da Avenida Água Espraiada, que hoje é chamada Avenida Roberto Marinho. Os procuradores estimam que tenham sido movimentados US$ 170 milhões.

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