Leia também:
X Cármen Lúcia pede que STF julgue queixa contra Bolsonaro

Defesa de Paulo Maluf diz que ele tem demência e Alzheimer

Informação consta em laudo médico enviado pelos advogados do ex-prefeito em um pedido de revogação de prisão domiciliar pela PGR

Paulo Moura - 13/04/2021 12h10 | atualizado em 13/04/2021 12h13

Paulo Maluf Foto: Folhapress/Futura Press/Wagner Pires

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o ex-prefeito Paulo Maluf passe por uma perícia médica, para avaliar suas atuais condições de saúde. A solicitação foi feita após a Procuradoria Geral da República (PGR) pedir a revogação do regime de prisão domiciliar ao qual Maluf está submetido desde 2018 por razões humanitárias.

No âmbito da ação, os advogados do ex-prefeito, que está com 89 anos, enviaram à Justiça um novo laudo médico, assinado pelo neurologista Wanderley Cerqueira de Lima. De acordo com o documento médico, desde novembro de 2020 Maluf sofre períodos de desorientação e de confusão mental, com quadro compatível com demência e evoluindo para Doença de Alzheimer.

Em 2018, um relatório médico havia determinado que era imprescindível que o ex-prefeito de São Paulo recebesse “cuidados específicos” para “múltiplas metástases ósseas em coluna vertebral e quadril”. A Procuradoria, no entanto, entende que a manutenção do regime domiciliar é “extemporânea” [fora do tempo apropriado], pois é fundamentada em circunstâncias médicas antigas.

Ainda no laudo mais recente, enviado pelos advogados, consta que, desde uma queda em outubro de 2019, na qual sofreu fratura do colo do fêmur esquerdo, o ex-prefeito de SP teve uma piora acentuada na sua locomoção, necessitando permanentemente de cadeira de rodas. A perícia médica solicitada por Fachin, porém, ainda não tem data marcada para ser realizada.

Maluf cumpre em regime domiciliar pena de 7 anos e 9 meses por lavagem de dinheiro em crime relacionado a desvio de recursos de obras, na época em que comandou a Prefeitura de São Paulo. O ex-gestor também possui uma outra pena de dois anos e nove meses por crime eleitoral.

Leia também1 Cármen Lúcia pede que STF julgue queixa contra Bolsonaro
2 Cunha diz que entre Bolsonaro e o PT escolhe o atual presidente
3 Mudança de foto de Queiroga no Facebook vira "alvo" da Folha
4 Aérea Itapemirim inicia voos de certificação da ANAC
5 Austrália registra primeira morte por Covid-19 em 2021

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.