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Defesa de Flávio Bolsonaro sobre denúncia: “Crônica macabra”

Ministério Público apresentou ação contra o senador

Pleno.News - 04/11/2020 09h42

Senador Flávio Bolsonaro Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se manifestou na manhã desta quarta-feira (4), sobre a denúncia do Ministério Público do Rio contra ele, Fabrício Queiroz e outros 15 ex-assessores. A Promotoria acusa o filho do presidente Jair Bolsonaro de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita no âmbito das “rachadinhas” que teria praticado quando era deputado estadual.

– A denúncia já era esperada, mas não se sustenta. Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o Senador Bolsonaro se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial – alegou, em nota, a defesa.

Os advogados afirmaram ainda que “todos os defeitos de forma e de fundo” da denúncia serão pontuados na formalização da defesa

A reportagem ainda apura quais ex-assessores também foram denunciados. Caso a Justiça aceite a denúncia, o filho de Jair Bolsonaro e seus ex-assessores virarão réus. A Promotoria ajuizou a denúncia no dia 19 de outubro, mas, como o desembargador relator estava de férias, a peça só chegou a ele nesta terça-feira (3).

Queiroz está atualmente em prisão domiciliar. Ele chegou a passar menos de um mês detido em Bangu, na zona oeste do Rio, mas conseguiu ir para casa por meio de habeas corpus. O ex-assessor foi encontrado numa casa de Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio, em Atibaia, São Paulo – o que foi considerado, junto com mensagens obtidas pelo MP, provas de que o grupo buscava se esconder das investigações.

Na denúncia apresentada à Justiça, o MP amarra uma série de informações que já haviam sido oferecidas ao longo da investigação. Tudo gira em torno de Flávio Bolsonaro ter supostamente se apropriado do dinheiro público da remuneração de seus assessores e, depois, praticado a lavagem desses recursos por meio da organização criminosa. Queiroz seria o operador do esquema.

*Estadão

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