Defesa de Bolsonaro trabalha em tese de “interferência política”
Auxiliares jurídicos do ex-presidente chegaram ao Distrito Federal nesta manhã
Pleno.News - 03/05/2023 11h50 | atualizado em 03/05/2023 12h23

Após acordar com a Polícia Federal (PF) na porta de sua casa e ter o seu celular apreendido na Operação Venire, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus advogados para irem imediatamente a Brasília. Os advogados Paulo Cunha Bueno e Frederick Wassef já chegaram na capital federal.
Os auxiliares jurídicos do ex-presidente preparam a tese de interferência política, ou seja, que a PF fez a operação que prendeu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prejudicar Bolsonaro.
A Operação Venire apura a inserção de dados falsos de vacinação da Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. A suspeita é que o secretário de Cultura e Turismo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha, tenha falsificado a vacinação contra o coronavírus de Bolsonaro, que afirma não ter se imunizado.
Pela tese dos advogados, a PF teria atuado após a participação do ex-presidente na Agrishow e diante da derrota no governo em votar o chamado PL das Fake News. As notícias, supostamente negativas para o governo, teriam gerado a reação no órgão que responde ao Ministério da Justiça.
Nesta manhã, na saída de sua casa em Brasília, Bolsonaro afirmou que a operação policial é para “criar um fato”.
– Fico surpreso com a busca e apreensão na casa do ex-presidente para criar um fato – declarou Bolsonaro.
*Com informações da AE
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