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Defesa de Bolsonaro diz que ele devolverá joias à Presidência

Ex-presidente vai encaminhar os itens à Secretaria Geral da Presidência da República

Paulo Moura - 16/03/2023 10h25 | atualizado em 16/03/2023 11h56

Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: EFE/Joédson Alves

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que ele entregará os bens recebidos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos à Secretaria-Geral da Presidência da República. Os objetos que estão com Bolsonaro incluem relógio, caneta, abotoaduras e anel, trazidos da Arábia em 2021, e armas que ele teria recebido de presente dos Emirados Árabes em 2019.

– O Pleno do Tribunal de Contas da União por unanimidade acolheu o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no sentido de depositar os bens para a União. Em cumprimento da decisão os bens serão encaminhados à Secretaria Geral da Presidência da República – informou a defesa do ex-chefe do Executivo.

Nesta quarta-feira (15), o Tribunal de Contas da União (TCU) estipulou um prazo de até cinco dias para que Bolsonaro devolva à Presidência os presentes recebidos por ele em 2019 e em 2021.

O estojo em posse de Bolsonaro, que seria presente da Arábia Saudita, inclui um relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rose gold, anel e um masbaha (uma espécie de rosário islâmico) rose gold, todos da marca suíça Chopard. O conjunto é avaliado em R$ 500 mil. Já os presentes dos Emirados, que seriam uma pistola e um fuzil, somam R$ 57 mil.

Antes mesmo da decisão do TCU, a defesa de Bolsonaro reforçou que ele entregaria as joias sauditas. A decisão foi comunicada à Polícia Federal (PF) pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno. Bueno passou a representar Bolsonaro, na última segunda (13), no lugar de Frederick Wassef.

Além do estojo que se encontra com o ex-presidente, o TCU também ordenou que as joias retidas pela Receita Federal sejam entregues à Presidência. O pacote é avaliado em R$ 16,5 milhões.

SOBRE O CASO
Reportagens do jornal O Estado de São Paulo revelaram que uma comitiva de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia (MME), entrou no país com presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita, sem que fossem declarados para a Receita Federal.

Uma remessa de joias, um suposto presente para Michelle Bolsonaro (PL), avaliado em R$ 16,5 milhões, foi retida na Alfândega do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. No entanto, outro pacote, alvo da decisão do TCU desta quarta, chegou às mãos do então presidente.

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