Camille Dornelles - 21/01/2019 12h51 | atualizado em 21/01/2019 13h52

No sábado (19), a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, visitou as crianças indígenas Camaiurás, ajudadas por sua ONG Atini. Ela foi até à sede do projeto, em Brasília, Distrito Federal, para conhecer uma bebê recém-nascida da tribo.

Muito emocionada, Damares chamou a menina de neta, por ser sua sobrinha-neta.

– Que Tupã te proteja, minha guerrinha! Um grande presente que Deus nos enviou na noite de Natal! Seja bem vinda, pequena Maitsalu Ayuni Liz Kamaiurá – disse para a bebê.

Damares também encontrou o menino Amalé Kamaiurá, ajudado pela ONG há 13 anos. Em suas redes sociais, ela publicou um vídeo junto com a criança, que tem uma história de superação surpreendente.

– Ele é uma das muitas crianças brasileiras que, rejeitadas em suas comunidades por alguma razão, são enterradas vivas em suas aldeias. Muitas morrem. Centenas delas. Mas algumas conseguem escapar. Esse foi o caso de Amalé, que por ser filho de uma adolescente solteira, não tinha seu direito à vida garantido. Pouco tempo depois de ter sido enterrado vivo, foi desenterrado e salvo por uma corajosa mulher camaiurá, a Kamiru. Amalé perdeu muito sangue pelo cordão umbilical e sofre de um tipo raro de anemia. Ele precisa receber transfusões de sangue frequentemente. Kamiru passa a maior parte do tempo lutando pela vida de seu filho adotivo, de hospital em hospital. Hoje ele tem 15 anos, feliz, amado, acolhido e vivo! – contou a ministra.

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