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Damares lança projeto contra suicídio e automutilação

Ministra esteve na cidade de Suzano para lançar a campanha Acolha a Vida

Ana Luiza Menezes - 13/05/2019 21h50

Ministra Damares Alves defendeu a liberdade de culto durante congresso em Brasília Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz

Nesta segunda-feira (13), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, esteve em Suzano, São Paulo. Ela anunciou que a cidade vai receber um projeto piloto de prevenção ao suicídios e automutilação.

– O projeto vai trabalhar a saúde mental, por isso cabe com o que aconteceu em Suzano – avaliou.

A campanha recebeu o nome de Acolha a Vida. Até a semana passada apenas havia a obrigatoriedade de alertas sobre tentativas de suicídio. Segundo a ministra, as escolas agora terão que notificar tentativas de automutilação.

Damares revelou ainda que a proposta deve ser levada, pela Organização das Nações Unidas (ONU), para outros países. Ao todo, quatro nações terão o projeto, porém o Brasil será o primeiro a implantar.

– O suicídio é a segunda causa morte no Brasil. Tem ocorrência no SUS de crianças que se suicidaram. Em torno de 12 mil suicídios por ano. Brasil é o oitavo no mundo – declarou.

A ministra revelou ainda que 20% dos jovens brasileiros estão se mutilando, representando um número de 14 milhões. Além de seu ministério, outras pastas estarão envolvidas na campanha.

– Educação, Saúde, Direitos Humanos e vamos ter uma ou outra iniciativa também em parceria como Ministério da Cidadania, porque é lá que está o esporte, a cultura, o Bolsa Família, o programa Infância Feliz – disse Damares.

O objetivo do projeto é que, dentro de um ano, aconteça uma diminuição dos casos. A fim de tornar o trabalho de combate mais efetivo, professores e conselheiros estão entre os profissionais que receberão treinamento.

A expectativa é que, até o fim deste ano, pelo menos metade dos municípios brasileiros sejam alcançados pela iniciativa. A ministra explicou que há ocorrências com crianças a partir de 6 anos que se mutilam, mas a situação é mais grave entre pessoas de 12 a 18 anos.

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