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Damares critica Época e conta história de índia de sua ONG

A ministra se mostrou indignada com acusações de sequestro

Camille Dornelles - 15/02/2019 10h47 | atualizado em 15/02/2019 13h18

Alcilane Arã, em aula de equoterapia na chácara Atini Foto: Reprodução

A ministra Damares Alves falou sobre uma reportagem publicada pelo portal Agora Paraná nesta quinta-feira (14). A matéria conta a história da indígena Alcilane Arã Oliveira da Silva, ajudada por sua ONG Atini.

A ministra afirmou que a reportagem conta a verdadeira história da jovem, em contrapartida à outra (ainda a ser publicada) feita pela revista Época.

– Amanhã a revista Época vai publicar mais uma reportagem nos acusando de sequestradores. Eles vão contar a história de uma adolescente que salvamos. O UOL Paraná se antecipou e publicou a verdadeira história. Preparem-se para descobrir o que jamais revelamos publicamente. Chega de mentiras! Chega de dor e sofrimento! – declarou Damares.

HISTÓRIA DE ALCILANE
A reportagem do UOL conta que Alcilane era vítima de estupros coletivos em sua aldeia, Sateré Maué, ainda adolescente. Por essa razão, ela foi auxiliada pelo agente de saúde local, Zevaldo Pereira, que a adotou e levou para a ONG Atini.

A adolescente foi morar na chácara da organização em 2010 com o agente de saúde, a esposa dele, Hélia, e outros três filhos. Na Atini, ela recebeu tratamento médico, psicológico e educacional. Segundo as fontes ouvidas pela reportagem, Alcilane sofre com problemas de desenvolvimento social e intelectual.

Alcilane chegou a engravidar durante a adolescência, mas rejeitava o bebê e tentou abortá-lo. Após o parto, a criança foi entregue para uma família adotiva, após constatação da equipe de psiquiatria do centro de que Alcilane não tinha condições de cuidar.

Ao completar 18 anos, porém, a jovem foi obrigada pelo Ministério Público a voltar para a aldeia. O órgão declarou que não existiu estupro coletivo e que Alcilane não estava em situação de risco. Além disso, exige a devolução de seu bebê, agora com 6 anos, para também viver com a mãe biológica.

Os profissionais da ONG, os pais adotivos da jovem e a ministra Damares se posicionam contra a reinserção de Aldilane na aldeia.

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