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Damares Alves diz que abraça algumas pautas feministas

Ministra disse que poderia ir para as ruas protestar, mas sem o exagero de algumas feministas

Henrique Gimenes - 19/02/2019 17h37 | atualizado em 19/02/2019 17h59

Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que, apesar de ser contrária a ativismos exagerados, defende algumas pautas da agenda feminista. A declaração foi dada em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (18).

À publicação, Damares contou que poderia, inclusive, ir para as ruas protestar ao lado de feministas, mas sem o exagero que algumas praticam.

– Sou anti-ativismo exagerado. Tem pautas feministas que eu abraço. Por exemplo, salários iguais entre homens e mulheres e luta contra a violência. Se for para eu e as feministas irmos para as ruas de braços dados contra isso, eu vou. Mas sem o exagero de seios à mostra. Sem a doutrinação que parece pregar o ódio aos homens – ressaltou.

Damares também comentou uma declaração sua que repercutiu em janeiro, a de que “menino veste azul e menina veste rosa”. De acordo com ela, a fala, considerada polêmica, foi apenas uma metáfora.

– Especificamente quanto ao “menino veste azul e menina veste rosa”, é uma metáfora extraordinária para mim. Como eu digo que menina é princesa e menino é príncipe. Onde está o erro? É tudo muito simbólico. Tanto é que descobri um projeto no Ministério da Cultura para o “desprincesamento”. Eu falo de princesa, eles falam de “desprincesar”. Eles podem falar que menino tem que vestir roupa neutra, eu não posso falar em azul. Para eles pode, para a ministra não pode. Mas isso acabou dando visibilidade ao nosso trabalho contra a erotização das crianças – explicou.

A ministra ainda falou do trabalho que está realizando em seu ministério e deu como exemplo uma ação realizada pela sua Pasta referente a crianças no Carnaval.

– Estamos de olho em todos os projetos de outros ministérios, sempre tentando encaixar propostas para a defesa das crianças e da família. Vou dar um exemplo. Neste ano, a campanha publicitária oficial do Carnaval não terá imagens de crianças rebolando de forma erotizada, como já ocorreu em governos passados. Neste ano vamos mostrar como proteger a criança. Vamos mostrar imagens de crianças brincando com as famílias. Este é o conceito de transversalidade determinado pelo presidente Bolsonaro – destacou.

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