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Dados sobre desmatamento são sensacionalistas, diz Salles

Ministro defendeu o uso econômico da floresta sem derrubá-la

Pedro Ramos - 22/08/2019 14h08 | atualizado em 22/08/2019 14h24

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em entrevista ao UOL revelou quais são os planos do governo para combater o desmatamento e defendeu que o potencial econômico da região possa ser utilizado sem a derrubada da floresta.

– O governo agora está criando a força tarefa pró-Amazônia com diversos profissionais dentro do governo e fora (…) um grupo multidisciplinar que é justamente para atacar as causas da pressão ilegal sobre a floresta (…) Essa pressão vem sobretudo da ausência de dinamismo econômico para os mais de 20 milhões de brasileiros que vivem na floresta – disse o ministro.

Salles também defendeu o conceito de Amazônia 4.0, elaborado por Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esta medida consiste em aproveitar o potencial econômico da Amazônia com tecnologia e sem desmatamento.

O ministro revelou que há mais de 850 garimpos ilegais na floresta. Para ele, o ideal é trazer essa prática para a legalidade, regulamentá-la e gerar empregos.

Ele também comentou sobre os dados divulgados nos últimas dias sobre o desmatamento na Amazônia.

– Veja como essa questão dos dados é uma questão interpretativa. Na semana passada, o Imazon divulgou 15% de aumento do desmatamento do ano de 2018 para o ano de 2019. Então significa dizer que se for 15% aqueles percentuais de 88% , 278% ou outros percentuais que foram de maneira sensacionalista divulgados na imprensa, acabam somente para destruir o ambiente de encontrar resultados concretos – afirmou Salles.

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