CUT critica aumento do salário mínimo: “Não é suficiente”

A entidade sindical diz que o único valor que eles irão aceitar é R$ 1.382,71, como recomendado pelo DIEESE

Pleno.News
Carteira de trabalho Foto: Agência Brasil

Nesta sexta-feira (17), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticou o aumento do salário mínimo anunciado pelo governo Lula de R$ 1.302 para R$ 1.320. A diferença de R$ 18, segundo o sindicato, não é suficiente.

– A Central Única dos Trabalhadores, que conhece os direitos e representa a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, sabe que esse aumento não é o esperado, nem suficiente.

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Para falar sobre o assunto, a entidade cita os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) que faz cálculos sobre o salário mínimo levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, lazer e outros.

– Os cálculos do DIEESE mostram que, se o Programa de Valorização do Salário Mínimo não tivesse sido interrompido, hoje o valor deveria ser de R$ 1.382,71. O que significa uma valorização de 6,2% – alega a nota da CUT.

O texto assinado pelo presidente da instituição, Sérgio Nobre, deixa claro que o único valor que eles aceitam para ser o novo salário mínimo é o indicado pelo DIEESE.

– Não iremos nos contentar com a proposta atual. É importante deixar claro que a CUT não foi consultada, nem ouvida a respeito do novo valor do salário mínimo. A CUT não deixará de defender o trabalhador e seus direitos. Reafirmamos que R$ 1.382,71 é o valor mínimo que a Central Única dos Trabalhadores defende e pelo qual trabalha.

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