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Cúpula dos Brics no Rio de Janeiro não terá Putin e Xi Jinping

Será a primeira vez que o presidente da China não comparecerá ao encontro

Pleno.News - 25/06/2025 20h37 | atualizado em 26/06/2025 12h09

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/Sebastião Moreira

A Cúpula do Brics marcada para os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro, não contará com dois dos principais líderes do bloco, os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin.

Pela primeira vez, Xi vai se ausentar de uma Cúpula do Brics, grupo do qual o país é membro fundador e a mais influente força econômica e política.

À ausência de Xi soma-se a já esperada baixa do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que pretende participar da cúpula à distância, por meio de vídeo, informou a assessoria internacional do Kremlin, conforme reportaram a agência estatal Tass e a Sputnik. Ele será representado pelo chanceler Serguei Lavrov.

O motivo da ausência é a ordem de prisão de Putin, emitida pelo Tribunal Penal Internacional. Ele é acusado de crime de guerra no conflito com a Ucrânia. Como o Brasil é membro da corte, não há garantia de que a Justiça brasileira seja provocada a ordenar o cumprimento do mandado, caso Putin pise em solo brasileiro.

CONFLITO DE AGENDAS
A chancelaria brasileira foi informada que a delegação chinesa será representada pelo primeiro-ministro Li Qiang. Questionado nos últimos dois dias, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse apenas que a liderança chinesa será informada oportunamente, sem citar a ausência de Xi, nem a indicação do premiê como substituto.

Nos últimos meses, a possível ausência de Xi por um potencial conflito de agendas – somado a sua recente viagem ao Rio para o G20 e a Brasília para visita de Estado – passaram a ser consideradas pelo governo Lula, e a viagem do petista a Pequim em maio serviu também como uma forma de sinalizar deferência e provocar a retribuição em julho. O que não ocorrerá, segundo diplomatas brasileiros.

A viagem e uma potencial reunião bilateral seriam mais uma aproximação do governo Lula com a China e tentativa de engajar os chineses em projetos estratégicos como a ferrovia bioceânica.

*AE

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