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Cristiane Brasil diz ser vítima de campanha difamatória

Deputada pediu ainda que o STF decida rapidamente sobre sua posse no Ministério do Trabalho

Henrique Gimenes - 05/02/2018 15h58 | atualizado em 05/02/2018 16h50

Cristiane Brasil divulga nota e diz que está sendo vítima de campanha difamatória Foto: Reprodução/Instagram

A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) afirmou, nesta segunda-feira (5), que está sofrendo uma “campanha difamatória” com a intenção de impedir que ela assuma o cargo de ministra do Trabalho. A parlamentar também solicitou que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, julgue a ação sobre sua posse com mais celeridade.

Cristiane Brasil foi escolhida pelo presidente Michel Temer para o cargo de ministra do Trabalho no começo do ano. No entanto, a Justiça suspendeu a posse da deputada um dia antes da data marcada. A decisão foi dada com base no princípio da moralidade administrativa, já que ela havia sido condenada por dívidas trabalhistas. Após diversos recursos negados, o STJ resolveu liberar Cristiane Brasil a assumir o cargo no dia 20. Porém, a ministra Cármen Lúcia voltou a suspender a posse no dia 22.

Em nota, a deputada afirmou estar “sendo julgada política e não juridicamente”. Para Cristiane Brasil, é preciso que o STF decida sobre a questão para que ela possa seguir com sua vida, “seja como ministra ou deputada federal”.

Mais cedo, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o presidente Michel Temer irá insistir no nome da deputada para o Ministério do Trabalho. Para ele, Cristiane Brasil não cometeu nenhum crime.

Veja a nota de Cristiane Brasil:

Venho sofrendo uma campanha difamatória que busca impedir minha posse no Ministério do Trabalho. Peço, respeitosamente, à ministra Cármen Lúcia que julgue o mais rápido possível essa questão, baseada na existência de duas ações trabalhistas que tive no passado. Não devo mais nada à Justiça Trabalhista. Estou sendo julgada política e não juridicamente. Tenho a ficha limpa. Mas, infelizmente, o meu julgamento superou essa esfera. Preciso que o STF decida essa questão, para que eu possa seguir minha vida, seja como ministra ou deputada federal. Seguirei não poupando esforços para provar que não cometi nenhuma ilicitude.

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