CPMI dos atos: Arthur Maia é eleito presidente do colegiado
Relatoria será ocupada pela senadora Eliziane Gama
Paulo Moura - 25/05/2023 11h18 | atualizado em 25/05/2023 15h02

A cúpula da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro foi definida na manhã desta quinta-feira (25). Por aclamação, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) foi escolhido como presidente do colegiado. A relatoria, cargo que também tem grande importância no grupo, será ocupado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Além de Maia e Gama, também ocuparão cadeiras na mesa diretora da CPMI os senadores Cid Gomes (PDT-CE), eleito vice-presidente, e Magno Malta (PL-ES), escolhido segundo vice-presidente. A comissão contará com 16 deputados e 16 senadores titulares e terá 180 dias para investigar os atos.
DISCUSSÃO ANTES DA DEFINIÇÃO DA CÚPULA
Antes da escolha dos nomes que ocupariam os cargos de direção do colegiado, os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Otto Alencar (PSD-BA) protagonizaram uma discussão. Girão reclamava que o governo estaria “dominando” a comissão, que foi proposta pela oposição, quando foi interrompido por do Val, que gritava: “Então, não compactue com isso”.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), que comandava a CPMI antes da escolha da mesa diretora por ser o senador mais velho entre os integrantes, repreendeu a interrupção. Em determinado momento, o parlamentar da Bahia chegou a dizer que a comissão “não era uma delegacia de polícia”.
– Vossa Excelência está sendo antiético, interrompendo seu colega. Eu sei da sua procedência da polícia, mas aqui é Senado, não é delegacia de polícia. Vossa Excelência se mantenha calado. Aqui é Senado Federal, se comporte como senador – disse Alencar.
Ver essa foto no Instagram
Leia também1 Congresso Nacional instala CPMI dos atos do dia 8 de janeiro
2 Jovem internada após cheirar pimenta já respira sozinha
3 Detidos por boneco de Vinicius Junior enforcado são liberados
4 Bombons envenenados: Mulher que teria enviado doces é presa
5 CPMI dos atos: Braga e Calheiros ficam de fora da comissão