CPMI das fake news deve voltar em fevereiro e focar nas eleições
Comissão está paralisada em razão da pandemia de Covid-19
Thamirys Andrade - 18/01/2022 17h36 | atualizado em 18/01/2022 18h10

Paralisada desde 2020 devido à Covid-19, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) deve retornar em fevereiro deste ano e concentrar sua atuação nas eleições de 2022.
Segundo o presidente do colegiado, senador Angelo Coronel (PSD), uma das ideias é criar parcerias com Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Polícia Federal.
Formado em 2019, o colegiado conta com 16 deputados e 16 senadores. Inicialmente, a comissão dispunha de 180 dias para finalizar seus trabalhos, mas o prazo foi prorrogado em abril de 2020, quando a CPMI já estava paralisada em razão da pandemia. Agora, a retomada depende do aval do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD).
Inicialmente, as investigações da CPMI concentraram-se nos disparos de mensagens durante as eleições de 2018 e também na atuação conjunta de perfis contra pessoas e instituições.
Porém, segundo relatou o presidente da comissão ao portal G1, a partir de sua retomada, o colegiado deve focar suas apurações na ação de grupos que possam tentar influenciar os resultados das eleições e no combate à desinformação eleitoral.
– A CPMI pode ser uma ponte entre essas instituições e a sociedade. Será uma rede de compartilhamento. É possível e já fizemos isso antes. O ano eleitoral pede que a gente assegure eleições limpas, tranquilas e sem ataques difamatórios contra adversários. Nosso papel, dentro da comissão, vai ser garantir mais um espaço de fiscalização e controle – declarou Angelo Coronel.
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