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CPMI do 8/1: Coronel Lawand diz que queria apaziguar o país

Militar falou sobre mensagens interceptadas pela Polícia Federal em investigação

Pleno.News - 27/06/2023 12h25 | atualizado em 27/06/2023 14h03

Coronel Jean Lawand (lado direito, ao microfone) em depoimento na CPMI do 8 de janeiro Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O coronel do Exército Jean Lawand Júnior disse, nesta terça-feira (27), à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que jamais pediu por ruptura institucional, mas, sim, por uma ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para “apaziguar” o país após as eleições do ano passado. O militar teve suas conversas com o ex-ajudante de ordens da Presidência sob Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, interceptadas pela Polícia Federal (PF).

Lawand disse na CPMI que “em nenhum momento” falou sobre golpe. Ele justificou que o material coletado pela PF é objeto de “conversas privadas” e que a “ordem” cobrada era para que Bolsonaro “apaziguasse” a situação nas ruas do país.

– Em nenhum momento atentei contra a democracia brasileira, em nenhum momento quis atentar ou agredir as instituições – afirmou.

O coronel é formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no sul do Rio de Janeiro, a mesma frequentada por Bolsonaro antes de entrar na política. Lawand Júnior se graduou em ciências militares. Durante o governo Bolsonaro, ele chegou a ser condecorado no Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem do Mérito Militar.

*AE

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