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CPI retoma atividades nesta 3ª ouvindo o reverendo Amilton

Fundador da Senah deve ser questionado sobre uma suposta participação dele para aquisição de imunizantes.

Paulo Moura - 03/08/2021 08h21 | atualizado em 03/08/2021 09h28

Reverendo Amilton Gomes de Paula preside a secretaria nacional de assuntos humanitários
Reverendo Amilton Gomes de Paula preside a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários Foto: Facebook/Senah/Reprodução

Após ficar duas semanas parada em função do recesso parlamentar, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado retoma os trabalhos nesta terça-feira (3) com o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula, fundador de uma entidade privada chamada Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah).

O reverendo deve ser questionado sobre uma suposta participação dele para aquisição de imunizantes. No caso do fundador da Senah, seria uma negociação de 400 milhões de doses da AstraZeneca. A Senah é uma organização evangélica fundada em 1999, com sede em Águas Claras (DF), região próxima a Brasília. Após a fundação, a entidade desenvolveu projetos socioculturais.

O nome de Amilton Gomes foi citado na CPI pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que diz ser vendedor da Davati. De acordo com Dominghetti, a empresa teria chegado ao Ministério da Saúde graças à ação do reverendo, que abriu as portas da pasta para as negociações com a empresa.

Outro vendedor da Davati, Cristiano Carvalho também citou o reverendo em seu depoimento à comissão e alegou que foi Amilton quem iniciou as tratativas com o governo brasileiro. Ainda de acordo com Carvalho, o reverendo também tentou expandir os negócios com o Paraguai e a Arábia Saudita.

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