CPI marca acareação de Luana Araújo com coordenadora do PNI
Objetivo do colegiado seria esclarecer informações sobre a vacinação de grávidas
Paulo Moura - 22/06/2021 08h35 | atualizado em 22/06/2021 09h32
A cúpula da CPI da Covid, composta pelos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), confirmou para o próximo dia 1° de julho a primeira acareação do colegiado. Na ocasião, serão ouvidas a infectologista Luana Araújo e a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Franciele Fantinato.
O requerimento, apresentado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), foi aprovado em 9 de junho. Na segunda-feira (21), após a reunião com integrantes da comissão, Randolfe Rodrigues disse que o objetivo da CPI com a acareação é esclarecer informações sobre a vacinação de grávidas.
Luana Araújo já prestou depoimento à CPI no último dia 2 de junho. Franciele Fantinato, por sua vez, ainda não chegou a ser ouvida pela CPI, mas figura entre as pessoas investigadas pela comissão e teve o sigilo quebrado.
De acordo com pedido de Otto Alencar, Franciele Fantinato teria sido a responsável por uma nota técnica enviada aos estados na qual foi recomendada a vacinação, com qualquer vacina disponível, de gestantes que tivessem recebido a primeira dose da Astrazeneca.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse que a acareação permitirá apurar se houve “negligência”. Isso porque, de acordo com a parlamentar, foi Luana Araújo quem orientou a suspensão dessa decisão dentro do Ministério da Saúde.
– A gente vai entender se isso [a recomendação] foi proposital, se isso foi desleixo, se isso foi negligência. Isso a gente só vai conseguir através dessa acareação que será feita na semana que vem – afirmou a senadora.
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