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CPI decide nesta sexta-feira se fará sessão secreta com Witzel

Colegiado também ouve, nesta sexta-feira, médicos que são favoráveis ao tratamento precoce

Paulo Moura - 18/06/2021 09h08 | atualizado em 18/06/2021 10h19

Ex-governador Wilson Witzel na CPI da Covid-19 Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy

Os senadores da CPI da Covid devem votar, nesta sexta-feira (18), 14 requerimentos que incluem quebras de sigilo e convocações para depoimentos. Dois deles são pedidos para a realização de uma sessão reservada com o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Além disso, médicos favoráveis ao tratamento precoce contra o coronavírus também devem ser ouvidos pelos senadores.

A possível reunião secreta foi uma sugestão feita pelo próprio ex-governador do RJ, em depoimento à CPI, na última quarta-feira (16). Ele afirmou que seu impeachment foi “patrocinado”, que a perseguição que sofreu impactou o combate à pandemia no Rio de Janeiro e que gostaria de uma sessão sob segredo de Justiça para narrar o que sabe.

Os requerimentos para a realização da sessão foram apresentados pelos senadores oposicionistas ao governo federal Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Outro pedido requisitado diz respeito à convocação do atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC).

DEFESA DO TRATAMENTO PRECOCE
A comissão também recebe nesta sexta-feira dois médicos para debater medidas de combate à Covid-19. São eles os especialistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves, que defenderam a adoção do tratamento precoce contra Covid-19.

Zimerman é ex-presidente da Associação Gaúcha de Profissionais em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Já Francisco Eduardo Cardoso Alves é especialista em infectologia pelo Instituto Emílio Ribas e diretor-vice-presidente da ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social).

Na sexta-feira passada (11), outros dois profissionais de linhas contrárias aos de hoje foram convidados pelos senadores. A microbiologista da USP (Universidade de São Paulo) e presidente do Instituto Questão de Ciência, Natalia Pasternak, e o médico sanitarista Claudio Maierovitch, ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Santiária).

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