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Gabriela Doria - 10/11/2021 20h59 | atualizado em 11/11/2021 11h28

Procurador-geral da República, Augusto Aras Foto: Agência Senado/Pedro França

Com uma agenda movimentada que sucede o encerramento da CPI da Covid, os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente, vice-presidente e relator da comissão parlamentar que investigou a gestão da pandemia pelo governo federal, têm se movimentado para impedir que o trabalho desenvolvido ao longo de seis meses no Senado Federal vá parar na gaveta dos órgãos de investigação.

Depois de conversas com membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília, os parlamentares viajaram para São Paulo, onde se reuniram nesta quarta-feira (10) com o procurador-geral de Justiça do estado, Mário Sarrubbo, e com os vereadores da CPI da Prevent Senior.

– Trouxemos aspectos que acreditamos que são de competência do foro paulista – disse Randolfe após a entrega do relatório final da comissão parlamentar ao Ministério Público de São Paulo.

No MP paulista, o material deve subsidiar as investigações sobre a conduta da Prevent Senior na pandemia e deve ensejar novas frentes de apuração, sugeridas pelos senadores.

Na quinta-feira (11), está prevista visita ao Ministério Público do Rio de Janeiro.

Como parte do mesmo esforço de ver a continuidade do trabalho desenvolvido pela comissão, o Senado Federal criou o “Observatório da Covid”, que monitora os desdobramentos da CPI. Os olhos do grupo estão voltados para o trabalho do procurador-geral da República, Augusto Aras, a quem cabe dar a palavra final sobre as sugestões de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e das demais autoridades com prerrogativa de foro listadas no relatório final dos senadores.

A alternativa mais provável é aguardar o prazo de 30 dias, previsto na Constituição, para Aras informar ações concretas sobre o relatório final. A contagem chega ao fim no próximo dia 27. Se não houver providências, os senadores pretendem convocar o procurador-geral para prestar esclarecimentos no Senado.

*AE

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