CPI: Barroso autoriza condução coercitiva de Wizard para depor
Depoimento do empresário estava marcado para esta quinta-feira, mas ele não compareceu ao Senado
Henrique Gimenes - 18/06/2021 20h24 | atualizado em 18/06/2021 20h32

Nesta sexta-feira (18), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a condução de Carlos Wizard para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O depoimento do empresários estava marcado para esta quinta-feira (17), mas ele não compareceu ao Senado por, segundo sua defesa, estar nos Estados Unidos (EUA).
O pedido de condução coercitiva de Wizard foi feito pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). Além disso, ele também solicitou a apreensão do passaporte do empresário.
Ao STF, a defesa do empresário pediu que ele pudesse entrar no Brasil “sem se submeter àquelas ilegais ordens exaradas e, assim, comparecer à sessão que a autoridade vier a designar para sua oitiva, caso ainda tenha interesse”.
Barroso, no entanto, negou o pedido e apontou que “as providências determinadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito, no sentido do comparecimento compulsório do paciente, estão em harmonia com a decisão por mim proferida. Naturalmente, se houver qualquer espécie de abuso na sua execução, poderá o impetrante voltar a peticionar. Mas, por ora, este não é o caso”.
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