CPI aprova quebra de sigilo fiscal e telefônico de Carlos Wizard
Empresário e diversos outros executivos tiveram os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário quebrados
Paulo Moura - 16/06/2021 10h41 | atualizado em 16/06/2021 11h09
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, também chamada de CPI da Covid, aprovou nesta quarta-feira (16) a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário dos empresários Carlos Wizard, Francisco Emerson Maximiano, José Alves Filho, além de Renato e Renata Spallici.
Wizard é acusado por senadores oposicionistas de ser um dos integrantes de um suposto “gabinete paralelo”, que teria como objetivo ajudar o presidente Jair Bolsonaro a defender medicamentos como a hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina no combate à Covid-19.
Francisco Maximiano é sócio da Precisa Medicamentos, representante brasileira do laboratório indiano Bharat Biotech – que desenvolveu a vacina Covaxin, encomendada pelo governo Jair Bolsonaro em março e aprovada, com restrições, pela Anvisa no início deste mês.
José Alves Filho é sócio-administrador do laboratório Vitamedic, em Anápolis (GO), responsável pela fabricação da ivermectina no Brasil. Já Renato e Renata Spallici são, respectivamente, presidente e diretora da empresa Apsen Farmacêutica, laboratório que produz a hidroxicloroquina no país.
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