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Corrupção no Enem: Servidor foi pago com turismo sexual

Denúncia aponta que R$ 130 milhões teriam sido superfaturados em contratos

Pierre Borges - 07/12/2021 15h34 | atualizado em 08/12/2021 12h15

As provas do Enem começam em 17 de janeiro
Esquema teria ocorrido entre 2010 e 2019 Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr

A Operação Bancarrota, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (7), reuniu provas que indicam que uma empresa especializada em segurança digital teria pago viagens direcionadas ao turismo sexual a um servidor do Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep), para convencê-lo a colaborar com um esquema de corrupção no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O servidor identificado como Gerson Leão Passos atuou como fiscal dos contratos fraudados, não exerce função de chefia e recebe um salário bruto de R$ 7.235,57.

De acordo a denúncia do funcionário de uma gráfica contratada para realizar a impressão das provas, Gerson teria atuado para que a empresa Valid passasse por todas as etapas do processo de seleção pública.

A investigação apura um suposto superfaturamento de R$ 130 milhões em contratos com gráficas para a impressão do exame entre 2010 e 2018.

A servidora Eunice de Oliveira Ferreira dos Santos, que era diretora de Gestão e Planejamento do Inep em 2018, também é suspeita de integrar o esquema. Ela teria recebido R$ 5 milhões das empresas beneficiadas com a fraude.

De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, o filho de Eunice comprou dois carros importados e teve uma Mercedes apreendida. A casa da servidora, na Asa Norte, em Brasília, foi alvo dos mandados de busca e apreensão da Polícia Federal.

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