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Deltan Dallagnol e Thaméa Danelon eram acusados de pedir indevidamente impeachment de Gilmar Mendes

Paulo Moura - 06/12/2019 15h02 | atualizado em 06/12/2019 15h03

Deltan Dallagnol e Thaméa Danelon Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa

A corregedora-geral do Ministério Público Federal, Elizeta Maria de Paiva Ramos, arquivou representação contra os procuradores da Lava Jato Deltan Dallagnol e Thaméa Danelon, que eram acusados de terem colaborado de forma indevida com pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As suspeitas sobre os procuradores vieram à tona após a divulgação de supostos diálogos vazados, em que Danelon teria afirmado que o professor da USP, Modesto Carvalhosa, pedia ajuda para escrever a peça jurídica pedindo o impeachment do ministro.

A representação foi feita junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, que apontou desvio funcional.

A corregedora, em sua decisão, afirmou não ter visto elementos para concluir que houve infração pelos procuradores, e que os diálogos divulgados eram insuficientes como provas.

– Há de se notar a ausência de elementos probatórios mínimos aptos a sustentar o indigitado desvio funcional – escreveu.

Para o advogado de Danelon, Marcelo Knopfelmacher, a inexistência das provas foi clara no processo e a escolha pelo arquivamento da representação foi acertada.

*Folhapress

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