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Coppolla denuncia que pode ser “censurado, investigado e preso”

Em suas redes sociais, ele comentou uma reportagem de jornal com 'ataques' contra ele

Pleno.News - 25/03/2021 14h43 | atualizado em 25/03/2021 18h51

Caio Coppolla Foto: Reprodução

O comentarista Caio Coppolla utilizou suas redes sociais, nesta quinta-feira (25), para uma grave denúncia, a de que ele pode ser censurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), investigado pela Polícia Federal (PF) e até preso arbitrariamente. Em um vídeo publicado em seu canal do YouTube, Coppolla falou sobre uma matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo em que juristas e advogados rebateram argumentos utilizados por ele em críticas ao ministro Alexandre de Moraes.

– Eu tenho fundadas razões para acreditar que estou prestes a ser censurado pelo STF, investigado pela Polícia Federal e até preso arbitrariamente. Até o final do vídeo vocês vão entender porque estou correndo esses riscos – apontou no início da gravação.

O texto em questão fala sobre o abaixo-assinado pedindo o impeachment de Moraes e que já conta com milhões de assinaturas. Assinado pela jornalista Mônica Bergamo, a matéria fala sobre “ataques” promovidos por Coppolla contra o ministro. Para o comentarista, o jornal decidiu ficar “do lado errado”.

– No dia 22 de março, a Folha de S.Paulo, que vive publicando informações falsas a meu respeito, quebrou o seu silêncio constrangedor e se manifestou sobre o abaixo-assinado pela análise do pedido impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Para surpresa de ninguém, a Folha ficou do lado errado e publicou uma coluna difamatória contra mim, defendendo a coluna do ministro Alexandre de Moraes (…) Eis o título do texto, assinado por Mônica Bergamo: “Juristas e advogados defendem Alexandre de Moraes contra ‘ataques’ de Caio Coppolla, da CNN. Comentarista tem feito mobilização pelo impeachment do magistrado” – ressaltou.

Antes de rebater o texto contra ele, Caio Coppolla criticou o jornal por servir de “assessoria de imprensa de imprensa de advogados milionários e juristas militantes que são bajuladores do STF”.

– Exceto pela rádio Jovem Pan e o site O Antagonista, nenhum dos grandes grupos de comunicação notificou o abaixo-assinado que reuniu a maior quantidade de assinaturas em tempo recorde (…) É uma iniciativa legitima, republica e pacífica que engajou milhões de brasileiros. Mas a Folha de S.Paulo optou por não noticiar essa mobilização histórica em defesa da Constituição e da liberdade de expressão. Preferiu servir de assessoria de imprensa de advogados milionários e juristas militantes que são bajuladores do STF, onde os seus clientes mais poderosos são julgados. E, para fazer o serviço sujo, esses profissionais do direito utilizaram os serviços da jornalista Mônica Bergamo – disse.

O primeiro ponto abordado pelo comentarista foi sobre as entidades que assinaram o documento.

– Perceberam o perfil de quem me ataca gratuitamente? (…) Essa manifestação contra mim e contra o abaixo-assinado é nitidamente política. Não deveria ter nenhuma credibilidade jurídica (…) Por serem reputados como especialistas no direito, essas entidades ganham peso artificial no debate público, mesmo que os fatos narrados sejam flagrantemente falsos – pontuou.

Coppolla então “destrinchou” os argumentos utilizados na matéria publicada pela jornalista.

– Percebam a quantidade de mentiras que a Folha de S.Paulo veiculou a meu respeito, usando como pretexto a publicação de manifestação militante. Se a senhora Mônica Bergamo tiver um pingo de decência jornalística (…) Ela vai me conceder direito de resposta (…) Eu faço aqui um apelo à sua ética profissional. Me conceda esse justo direito de resposta na sua coluna – afirmou.

Ele também prometeu conteúdo especial a ser publicado caso seja “preso injustamente” e tenha suas contas nas redes sociais “bloqueadas por uma ordem judicial censora”.

– Sabem quais os objetivos dessas entidades e da Folha de S.Paulo ao veicular esse tipo de desinformação? É criar um contexto jurídico e midiático para ensejar medidas judiciais de censura, de investigação e de prisão contra mim com base na Lei de Segurança Nacional (…) Preparei uma série de conteúdos que serão publicados por outros influenciadores, inclusive no exterior, caso eu seja preso injustamente e minhas contas nas redes sociais sejam bloqueados por uma ordem judicial censora (…) O mais triste é perceber que espírito democrático dos advogados e juristas da esquerda é muito seletivo. Eles só defendem os direitos de quem pensa como eles – destacou.

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