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Controladoria investiga suposto superfaturamento no Butantan

Apuração está relacionada a contratos feitos sem licitação na área de tecnologia

Paulo Moura - 02/12/2022 12h39 | atualizado em 02/12/2022 13h50

Instituto Butantan Foto: Divulgação/Governo de SP

A Controladoria Geral do Estado de São Paulo está apurando se dois contratos firmados entre o Instituto Butantan e a empresa SAP Brasil Ltda teriam sido superfaturados. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (1°), um dia após a saída do médico Dimas Covas do comando do Instituto Butantan ser confirmada.

A apuração está relacionada a contratos firmados pelo instituto na área de tecnologia. O órgão de investigação do Executivo paulista passou a verificar contratos de cerca de R$ 161 milhões firmados pela entidade com a SAP Brasil Ltda para a implantação e o licenciamento de um sistema integrado de gestão empresarial.

Os contratos, feitos sem licitação, levantaram suspeitas de um possível superfaturamento e viraram alvo de investigação do Tribunal de Contas paulista. A Controladoria decidiu investigar o caso depois que as despesas do Butantan com esses contratos foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, no início de novembro.

Na quarta-feira (30), o então diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, pediu demissão de seu cargo. No entanto, segundo o instituto, a decisão foi tomada por Covas em decorrência do fato de que ele teria assumido o comando da Fundação Butantan.

– O médico hematologista Dimas Covas deixou o Instituto Butantan porque assumiu o cargo de diretor-executivo na Fundação Butantan, instituição de direito privado que apoia o Instituto – justificou o Butantan.

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