Henrique Gimenes - 22/06/2019 15h36 | atualizado em 22/06/2019 15h38

Nesta semana, o Senado Federal decidiu barras dois decretos que modificaram as regras para posse e porte de armas de fogo no Brasil. A votação terminou com 47 votos contrários à medida e 28 votos a favor. Uma das senadoras que se mostrou contrária à facilidade de armar a população é Kátia Abreu (PDT-TO).

Em seu discurso durante a análise no plenário, a parlamentar disse que o decreto não iria proteger nenhum pessoa. Ela ainda lembrou que criou seus filhos sem disparar tiros.

– Eu criei meus filhos sozinhas aos 25 anos de idade, morando numa fazenda, sem marido e viúva, sem dar um tiro. Não precisei dar tiro em uma fazenda – afirmou.

No entanto, a parlamentar nem sempre pensou assim. Em uma entrevista dada este ano à jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, ela disse que sempre manteve sua arma ao alcance das mãos.

– Com o isolamento no campo, se faz necessário ter a arma debaixo da cama, como eu sempre usei a minha por conta dos meus filhos. Eu nunca precisei dar um tiro, mas eu sabia que ali estaria a arma e que se eu precisasse, eu iria atirar para cima – contou.

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