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Contra possível aprovação do aborto pelo STF, grupos marcam Marcha pela Vida

Evento acontecerá no dia 20 de junho na Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Leiliane Lopes - 14/06/2023 17h33 | atualizado em 14/06/2023 19h15

Mãe e seu bebê Foto: Pixabay

No próximo dia 20 de junho, Brasília será palco de uma manifestação contra a possível aprovação do aborto através do Supremo Tribunal Federal (STF). A 16ª Marcha pela Vida é uma iniciativa do Movimento Brasil Sem Aborto, em conjunto com a Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida e a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família. Os grupos decidiram se manifestar em defesa dos bebês.

No dia, acontecerá primeiro uma solenidade pró-vida no Congresso Nacional. Em seguida, a manifestação reunirá pessoas de várias partes do país que são contra o aborto e querem defender os direitos dos nascituros. O encontro acontecerá na Esplanada dos Ministérios.

A deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida, tem convocado os brasileiros para participarem da manifestação.

– Existe um risco iminente que está no STF: a ADPF 442 que está para ser pautada, que visa legalizar o aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação. É por isso que nós, juntos, devemos marchar, reagir, mostrar que o Brasil é majoritariamente contra o aborto – diz ela.

Há expectativas para que a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), coloque em pauta a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 que pede pela descriminalização do aborto. A ADPF 442 é uma proposta enviada pelo PSOL em 2017 que pede a descriminalização do aborto voluntário até o terceiro mês de gestação.

Tonietto entende que o PSOL entrou com esta ação porque “não aceita perder no Parlamento” diante da quantidade crescente de parlamentares conservadores.

A deputada católica faz questão de declarar que o assunto deve ser tratado pelo Poder Legislativo e que levar o tema para decisão do Poder Judiciário é desrespeitar os eleitores.

– Quando nós, parlamentares, simplesmente somos desrespeitados é o povo que está sendo achincalhado também; não é só o Parlamento. O Parlamento representa a vontade popular, e existe o princípio da soberania popular. Se o Parlamento não é respeitado e se alguns parlamentares desta Casa se socorrem do ativismo judicial e, através dele, se socorrem do Supremo Tribunal Federal para fazer valer as suas decisões, realmente estamos vivendo uma crise institucional – defendeu em discurso na Câmara.

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